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terça-feira, 15 de julho de 2014

POR QUE ESCREVO?

Por que entre tantas outras formas de arte, resolvi escrever?
Não há outra maneira de transgredir a mim mesmo. Não há outra maneira de me tornar mais claro e sincero. Não há jeito melhor de encantar, de seduzir, de mexer com sensações. Nisso tudo, encontra-se a poesia. Que se faz doce em momentos amargos. Que se faz ilusão e um trampolim para sentimentos.
Não comecei a escrever pa...ra me tornar um dom Juan. Seria pretensão minha.
Queria escrever para deixar um pouco dessa inquietude que corroe minha alma. Tinha à vontade de me fazer conhecer. Não queria ser amante. Queria ser amado. Porque amar o amor que se tem é bom demais. Porque verdades ainda são sempre a melhor saída.
Escrevo para acalmar meus monstros, meus fantasmas e exorcizar de vez todos os meus demônios. Ganhei amores, paixões, afetos, desafetos. Quantas vezes me perdi neste caminho de tantos encantos. Conheci a paixão de mulheres que me aqueceram. Conheci sorrisos sinceros. Conheci todos os meus lados. O bom e o mau que há em mim. Quantas vezes despi minha alma. Recebi e me dei.
Escrever dá asas. Liberta e aprisiona.
Escrever é doar o que há nos calabouços de minha alma. São gritos silenciosos. Gritos de uma dor contida. Gritos de amor. Gritos de verdades. Gritos de tantas mentiras.
Escrevo para aliviar esse fardo de ver tudo com outros olhos. De sentir tudo com muito mais intensidade. Escrevo para dar um pouco desse tanto amor que há em mim. E amo, mais e mais e cada dia mais.
Escrevo para manter minha lucidez. Escrever é meu álcool, minha droga, meu êxtase.
Escrevo para poder chorar minhas angústias. Sem medo, sem amarras, sem nada. Escrevo para dar sentido ao sem nexo. Para me fazer louco. Para poder amar todos os amores que quiser e como quiser. Escrevo porque só assim me sentirei completo, verdadeiro.

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