Lembro-me de ter começado a trabalhar cedo demais.
O meu primeiro emprego efetivo foi na banca numa feira em São Paulo (banca não). Recebi um convite de um amigo para ajudar ele e seu pai na feira. Logo imaginei que fosse uma banca que vende-se frutas, verduras. Que engano. O pai dele era marreteiro e tinha um tapume onde jogava várias meias e vendia. Algo bem irregular. Se chegasse a fiscalização, era corre-corre certo. Como pagamento ganhei um par de meias é claro.
Uma vez eu estava no interior de São Paulo, a cidade era Birigui. Um circo tinha acabado de chegar na cidade e eu queria ir, mas minha avó não quis me dar dinheiro. Fiquei na porta do circo um tempão até que o dono do circo do circo disse que eu podia trabalhar vendendo pipoca e assim poderia assistir ao espetáculo. Foi o que fiz. Coloquei um chapeuzinho e peguei uma bancada de pipoca e sai vendendo na platéia. Na hora de ir embora para casa o dono disse que ia me pagar. Me levou para uma Kombi e fechou a porta. Começou a me mostra revistas pornograficas. Eu tratei de chutar a porta e sai correndo. Jurei que nunca mais ia trabalhar dessa maneira. Juro que escapei por pouco.
Já trabalhei de ajudante de pedreiro, mas não deu certo. O mestre de obras deixou cair um tijolo baiano na minha cabeça, mandei ele a merda e vim embora. Já fui ajudante de eletricista. Não deu certo. Trabalhei com vendedor do Círculo do Livro, meu chefe andava comigo na rua cobrando metas. Fiquei escondendo meus contratos fechados e ele me cobrando. Com o saco cheio das cobranças peguei os contratos, rasguei todos e entreguei para ele. Fui embora também. Às vezes andava o dia inteiro sem ter o que comer. Época que o cachorro quente no centro de São Paulo custava R$ 0,50 e vinha com duas salsichas e ainda ganhava um suco grátis. Eu me fartava. Isso era o que eu comia. Andei muitas vezes com sapatos furados ou com pregos na ponta para não deixa que caísse a sola no meio da rua. Depois conto um pouco de tudo o que eu já fiz...
O meu primeiro emprego efetivo foi na banca numa feira em São Paulo (banca não). Recebi um convite de um amigo para ajudar ele e seu pai na feira. Logo imaginei que fosse uma banca que vende-se frutas, verduras. Que engano. O pai dele era marreteiro e tinha um tapume onde jogava várias meias e vendia. Algo bem irregular. Se chegasse a fiscalização, era corre-corre certo. Como pagamento ganhei um par de meias é claro.
Uma vez eu estava no interior de São Paulo, a cidade era Birigui. Um circo tinha acabado de chegar na cidade e eu queria ir, mas minha avó não quis me dar dinheiro. Fiquei na porta do circo um tempão até que o dono do circo do circo disse que eu podia trabalhar vendendo pipoca e assim poderia assistir ao espetáculo. Foi o que fiz. Coloquei um chapeuzinho e peguei uma bancada de pipoca e sai vendendo na platéia. Na hora de ir embora para casa o dono disse que ia me pagar. Me levou para uma Kombi e fechou a porta. Começou a me mostra revistas pornograficas. Eu tratei de chutar a porta e sai correndo. Jurei que nunca mais ia trabalhar dessa maneira. Juro que escapei por pouco.
Já trabalhei de ajudante de pedreiro, mas não deu certo. O mestre de obras deixou cair um tijolo baiano na minha cabeça, mandei ele a merda e vim embora. Já fui ajudante de eletricista. Não deu certo. Trabalhei com vendedor do Círculo do Livro, meu chefe andava comigo na rua cobrando metas. Fiquei escondendo meus contratos fechados e ele me cobrando. Com o saco cheio das cobranças peguei os contratos, rasguei todos e entreguei para ele. Fui embora também. Às vezes andava o dia inteiro sem ter o que comer. Época que o cachorro quente no centro de São Paulo custava R$ 0,50 e vinha com duas salsichas e ainda ganhava um suco grátis. Eu me fartava. Isso era o que eu comia. Andei muitas vezes com sapatos furados ou com pregos na ponta para não deixa que caísse a sola no meio da rua. Depois conto um pouco de tudo o que eu já fiz...
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